segunda-feira, 28 de março de 2011

Vida

De tanto amar esquece o que é viver
De tanto viver esquece que o tempo passa
Sem vida nem tempo, só resta a esperança de amar
"Este inferno de amar
Tão bem descrito pela poetisa
Que é vida - e que a vida destrói"
Amar...
Amar até que chegue o alento
Do infinito vazio do não ser

sábado, 5 de março de 2011

Elogio da Loucura

De onde vem o encanto das crianças , senão de mim, que as poupo da razão, e ao mesmo tempo das preocupações? Não é verdade? Quando crescem, estudam e se amoldam à disciplina da vida, sua graça desvanece. Quanto mais o homem se afasta de mim, goza cada vez menos a vida. Por fim, lá vem a importuna velhice, tão penosa para os outros como para si mesma, e que ninguém poderia agüentar, se eu não viesse mais uma vez socorrer tantas misérias [...] Fraquejam às vezes, não sendo perfeitos os homens, porque esquecem o dito popular, que aqui é de peso: “Apenas a Loucura conserva a juventude e afugenta a importuna velhice.”
Erasmo de Rotterdam

quinta-feira, 3 de março de 2011