sábado, 20 de fevereiro de 2010

Carta a Charlotte Payne-Townshend

Esta carta foi escrita, por Bernard Shaw, para sua futura esposa e me faz lembrar que o mais importante não é o destino,- Destino, finitude... o fim pode chegar a qualquer momento.- e, sim, curtir o percurso.


[...] Não: você não me ama nem um pouquinho. Tudo isso é natureza, instinto, sexo: não prova nada mais que isso. Não se apaixone: seja você, própria, nem minha nem de ninguém. A partir do momento em que não puder ficar sem mim você estará perdida [...]. Nunca tema: se nos queremos de verdade, acabaremos descobrindo. Só sei que você tornou o outono muito feliz e que sempre vou gostar de você por isso. Com o futuro não me preocupo: façamos o que está em nossas mãos & aguardemos os acontecimentos. Minha queridíssima!

G.B.S.

(O Teatro das Idéias de Bernard Shaw)

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